quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Fichas - S.O.E.

As Fichas na Orientação Educacional servem como suporte do trabalho a ser realizado no decorrer do ano letivo.O orientador elabora as suas diante das necessidades do seu cotidiano,tabula os dados e planeja ações para implementação de um  trabalho com eficiência e eficácia.
Segue alguns modelos utilizados por mim e por muitos especialistas da área ...



É muito importante que o orientador registre todas as suas ações assim como os resultados, isto refletirá em organização e credibilidade da comunidade escolar.Para tanto,segue modelos de fichas que você poderá utilizar ou criar novas ,de acordo com o melhor desempenho de suas funções enquanto orientador educacional.
Não esqueça de fazer registros em atas.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Dicas para S.O.E.



Para você que quer desenvolver um bom trabalho na Orientação Educacional, deixo aqui dicas para o  início do seu trabalho:

1.    Organize a sua sala, é necessário  que você tenha privacidade, é nesse espaço que você vai fazer atendimento individual, coletivo, atendimento às famílias; vale decorar a sala deixando-a agradável, considerando a faixa etária dos alunos que você trabalhará;
2.     Faça um mapeamento com dados  identificando os níveis de ensino oferecidos pela escola, quantidade de turmas e de alunos;
3.    Elabore um mural com as informações tabuladas, calendário escolar horário das aulas e outras informações e lembretes;
4.    Faça reunião com a equipe diretiva para saber quais as necessidades da escola, mas deixe bem claro que o seu papel não é o de disciplinar;
5.    Peça um momento numa reunião para repassar para o grupo de docentes quais as suas funções e em reunião dos pais, faça o mesmo;
6.    Converse com os professores e elaborem uma  "ficha perfil da turma" é muito bacana, além de lhe dar informações importantes sobre pontos fortes e fracos dela, é um momento de contato com o professor;
7.    Defina com os professores alguns temas que gostariam que você abordasse com as turmas;
8.    Faça a sua apresentação de forma rápida e sucinta em todas as turmas, fale para eles qual a sua função na escola;
9.    É interessante que você dê uma volta pela escola durante o intervalo dos alunos para perceber como se dão as relações e até alguma necessidade urgente de trabalho;
10.  Não se encha de projetos a serem desenvolvidos, pois você não dará conta; o ideal é que você faça um a cada semestre, ou pelo menos um que possa atender boa parte da escola;
11.   Você pode organizar encontros temáticos com  turmas que apontarem alguma necessidade específica, mas lembre-se, o apoio do professor é fundamental para o sucesso e mudanças ;
12.    Registre os atendimentos com as famílias ,com as turmas e com alunos ,em um livro ata;
13. Temos que reconhecer nossos limites, somos Orientadores Educacionais e não Psicólogos. Em determinados momentos, o bom senso deve agir e você deverá encaminhar o aluno para a avaliação com um profissional mais adequado.
14. O SOE não é só para quem tem problemas, mas também para aqueles que não os tem, organize as lideranças e descubra talentos,
15. Agir com sensibilidade e  dizer o que for necessário com honestidade, sem magoar, mesmo sabendo que não iremos agradar.
16. Não negligencie os casos começados, sempre vá até o final.
17.     Dê sempre uma devolutiva dos casos que são encaminhados para você  e colha assinatura dos envolvidos

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Mordidas na escola.O que fazer?

                Enquanto ainda não sabem falar com desenvoltura, as crianças utilizam outros meios para se expressar e para se comunicar. A mordida é uma delas.
               O que a criança deseja ao morder um amiguinho não é agredi-lo, mas sim obter de forma rápida algum objeto ou chamar atenção.
               A fase oral - assim denominada pelo pai da psicanálise, Sigmund Freud - é uma etapa do desenvolvimento que vai do nascimento até por volta de dois anos de idade. Nessa fase, é comum vermos crianças dando mordidas ao primeiro sinal de estresse. Este é um dos  mais importantes e mais primitivo estágio do desenvolvimento infantil, quando a criança ainda é egocêntrica, ou seja, acredita que o mundo funciona e existe por sua causa.
              Especialistas afirmam que o adulto deve mostrar à criança que a linguagem é a forma certa de se obter as coisas. O papel do adulto é transformar a atitude corporal em uma atitude mediada pela linguagem. Esse é um grande objetivo da educação, tanto na escola quanto em casa. Quando esse ensinamento não é dado logo cedo, as crianças crescem e mantém as atitudes corporais para conseguir o que querem.
             A mordida é sempre uma situação difícil para os pais de ambas as crianças. Os pais da criança mordedora sentem-se envergonhados e os pais da criança mordida ficam chateados pelo machucado do filho. Cabe à escola mediar as relações entre as crianças e seus familiares para minimizar os sentimentos negativos e criar situações para estabelecer limites, mostrando a importância do respeito e do tratar bem o amigo que ficou triste por ter sido machucado.
            Os pais não devem aceitar a ocorrência da mordida como uma coisa rotineira. O ideal é procurar a equipe diretiva da escola , dizer que isso não pode acontecer e procurar entender o que houve para gerar essa situação.
            A criança mordida deve ser acolhida e incentivada a expressar seu descontentamento, porém nunca deve ser incentivada a revidar, ou seja, a morder também.
            Apesar de, na maioria das vezes, a mordida fazer parte do desenvolvimento natural da criança, em alguns casos, este comportamento pode sinalizar um problema de ordem emocional, a criança pode estar insatisfeita, ansiosa, com sentimento de rejeição ou tentar chamar a atenção através da agressividade. Quando isso acontece, a família e a escola precisam acompanhar de perto e com atenção para descobrir as possíveis causas e dependendo do caso, é importante buscar a ajuda de um psicólogo.


Amigo Imaginário

Amigo Imaginário


Em face de situações de fragilidade e insegurança as crianças buscam algo para utilizarem como refúgio. Diante dessas situações algumas delas criam amigos imaginários que podem não ser vistos ou ainda serem representados por travesseiros, bonecos ou qualquer objeto. A criança cria uma relação com tal amigo para que este o ajude a compreender mudanças e ainda a controlar seus sentimentos.
A criação desse amigo imaginário acontece normalmente por volta dos dois anos de idade e acontece, por exemplo, em situações em que nasce um irmão, quando perde alguém querido, quando muda de escola ou outro ambiente, quando vivencia a separação dos pais e/ou qualquer outra situação que confunda seu psicológico.
Apesar de estabelecer um relacionamento normal com esse amigo, a criança tem consciência de que de fato o amigo não existe, porém continua a utilizá-lo como válvula de escape perante a realidade. É uma forma de se desligar do mundo, o que é substituído por volta dos seis anos de idade por amigos de verdade sendo estes de qualquer ambiente em que frequente.
Diante de uma criança e seu amigo imaginário, os pais não devem se apavorar e sim tratar a situação com naturalidade e respeito atentando sempre para o que é abordado no diálogo, pois dessa forma se pode conhecer as limitações, o sentimento omitido e os problemas que estão confundindo a criança. É interessante que a relação entre o real e o imaginário criado pela criança não seja estimulado, pois pode estimular o isolamento dessas com o imaginário provocando problemas sociais no futuro.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Vídeos Educativos



Os vídeos abaixo relacionados são  bem interessantes para trabalharmos com adolescentes sobre vários temas de conscientização.São temas interessantes apresentados de forma rápida e dinâmica .Vale a pena conferir.


 

A vaquinha





A vaquinha

 Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita ...
             Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
            Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas
            Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc ... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo".
            O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:
            Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo".
            O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem. Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.
            Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.
            Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim. Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:
           Continuam morando aqui.
           Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):       Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ???
E o senhor entusiasmado, respondeu:
          Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora ...
          Ponto de reflexão:
Todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma conveniência com a rotina. Descubra qual, a sua ...